A mediunidade no laboratório: Instituto americano pesquisa vida após a morte

29/11/2012 19:07

 

No ano de 2008, no Estado do Arizona, USA, um grupo de cientistas americanos de diferentes formações resolveu unir esforços em torno do estudo e da pesquisa da interação corpo/mente/espírito. Surgiu, assim, o Instituto Windbridge, organismo que, presentemente, tem como principal área de estudos a questão da sobrevivência da consciência após a morte, realizando importantes pesquisas sobre a mediunidade.
 
Nascimento, morte, renascimento
Quem acessar o site do Instituto Windbridge - https://www.windbridge.org/  - vai se deparar com um logo que, de imediato, traduz sua proposta.  É o triplo espiral – ou triskele  – , visto pela primeira vez em culturas célticas e que, segundo explicação do mesmo site, pode significar: terra-mar-céu, passado-presente-futuro, ou, ainda, nascimento-morte-renascimento. É, justamente, essa última equação, a que se refere às jornadas do espírito humano, no corpo ou fora dele, mantendo a mesma individualidade ou “consciência”, o tema que mais tem ocupado os cientistas integrantes do organismo. Concreta e objetivamente, o Instituto Windbridge estuda o espírito, sua sobrevivência e manifestações.
 
Uma equipe multidisciplinar
Integram o Conselho Consultivo do Instituto Windbridge mais de uma dezena de reconhecidos cientistas e pesquisadores, como: o psiquiatra Jim B.Tucker, MD, da Universidade de Virgínia, continuador das pesquisas sobre reencarnação iniciadas por Ian Stevenson; Stephen E.Braude, PhD, Presidente do Departamento de Filosofia da Universidade de Maryland; Etzel Cardeña, PhD, do Centro de Investigação em Psicologia da Consciência da Universidade de Lund; John Palmer, PhD, Editor do Jornal de Parapsicologia e Diretor de Pesquisa Rhine Research Center, entre vários outros.
Coordena a equipe de pesquisadores a Dra. Julie Beischel, PhD (foto), fundadora do Instituto e sua Diretora de Pesquisas. Doutora em Farmacologia e Toxicologia, com especialização em Microbiologia e Imunologia, Julie, desde 2008, com o auxílio de diversas bolsas e financiamentos, tem realizado importantes pesquisas no campo da mediunidade.
 
Métodos científicos aplicados à mediunidade
Entrevistada por Elaine Cristina Vieira (Barcelona, ES), em matéria recentemente publicada pela revista eletrônica O Consolador - https://www.oconsolador.com.br/ano6/281/especial.html -, Julie Beischel dá detalhes sobre as pesquisas que estariam demonstrando “que há vida após a morte”.  São utilizados três métodos para estudar o fenômeno da mediunidade: o proof-focused, que acusaria se os médiuns estão dando a informação correta; o process-focused, avaliando a experiência dos médiuns durante a comunicação espiritual; e o applied-research, que cuida dos benefícios trazidos à sociedade humana pela mediunidade. Para a pesquisadora americana os resultados até aqui obtidos “confirmam a hipótese de que o espírito sobrevive à morte”.
Julie diz se utilizar do método científico do “quíntuplo-cego”, que evita resultados tendenciosos. Por esse método, nem o examinado, nem o examinador, sabem das variáveis do estudo. São usadas cinco pessoas diferentes para ajudar na análise dos dados sem que nenhuma delas saiba de que trata o estudo. Informa a pesquisadora: “Com médiuns certificados pelo Instituto Windbridge, podemos demonstrar que as informações dos médiuns sobre familiares já mortos são exatas e, além do mais, os médiuns não têm nenhum conhecimento prévio sobre a família e o desencarnado”.  Preocupada com a plena adequação de suas pesquisas aos parâmetros científicos atuais, Julie Beischel declara: “Este paradigma de pesquisa é ideal porque o fenômeno da mediunidade é facilmente replicável e podemos trazer a mediunidade ao laboratório”.