Sobre nós

O GRUPO ESPÍRITA MEIMEI, com a sigla GREME, foi fundado em 14 de maio de 1992, com personalidade jurídica adquirida com inscrição do seu primitivo estatuto, no Cartório João Machado 7º Ofício, e posteriormente registrado com a averbação da sua primeira reforma no Cartório do 3º Registro de Títulos e Documentos de Pessoas Jurídicas de Fortaleza–CE, em 23 de novembro de 1998, é uma associação civil de direito privado, de caráter espírita, educativo, filantrópico e de assistência social, sem fins lucrativos e foro em Fortaleza, Estado do Ceará e sede na Av. José Leon, 2035, na mesma cidade, de prazo de funcionamento indeterminado e que tem por objeto e fins:

 
I – o estudo, a pesquisa, a prática e a difusão do Espiritismo tendo como base os princípios codificados por Allan Kardec;
 
II – o desenvolvimento de atividades culturais destinadas à promoção do conhecimento espírita;
 
III – a organização e a manutenção de obras de assistência e promoção do ser humano, baseadas na mais estrita moral crística, sem distinção de crença religiosa, ideologia, sexo, nacionalidade ou quaisquer formas de discriminação;
 
IV – o intercâmbio com o movimento espírita, com a sociedade e com as diversas áreas do conhecimento humano;
 
V – o apoio a iniciativas, movimentos e organizações que trabalhem pela paz, pela melhoria sócio–educacional, cultural, moral e espiritual do homem e pela preservação do planeta.
 

Sobre Meimei

Homenageada por tantas casas espíritas, que adotam o seu nome; autora de vários livros psicografados por Chico Xavier, entre eles: "Pai Nosso", "Amizade", "Palavras do Coração", "Cartilha do bem", "Evangelho em Casa", "Deus Aguarda", "Mãe", e, no entanto, tão pouco conhecida pelos testemunhos que teve de dar quando em vida, Irma de Castro - seu nome de batismo - foi um exemplo de resignação ante a dor, que lhe ceifou todos os prazeres que a vida poderia permitir a uma jovem cheia de sonhos e de esperanças.
 
Nascida em 22 de outubro de 1922, na cidade de Mateus Leme, MG, transferiu residência para Belo Horizonte em 1934, onde conheceu Arnaldo Rocha, com quem se casou aos 22 anos de idade, tornando-se então, Irma de Castro Rocha. O casamento durou apenas dois anos, pois veio a falecer com 24 anos de idade, por complicações generalizadas devidas a uma nefrite crônica.
 
A Origem da Doença
Durante toda a infância Meimei teve problemas em suas amígdalas. Tinha sua região glútea toda marcada por injeções. Logo após o casamento, voltou a apresentar o quadro, tendo que se submeter a uma cirurgia para extração dessas glândulas. Infelizmente, após a operação, um pequeno pedaço permaneceu em seu corpo, dando origem a todo o drama que viria a ter que enfrentar, pois o quadro complicou-se com perturbações renais que culminaram com hipertensão arterial e craniana.
 
O Sofrimento
Devido à hipertensão, passou a apresentar complicações oculares, perdendo progressivamente a visão e tendo que ficar dia e noite em um quarto escuro, sendo que nos dois últimos dias de vida já estava completamente cega. Durante os últimos dias de vida, o sofrimento aumentou. Tinha de fazer exames de urina, sangue e punções na medula, semanalmente. Segundo Arnaldo Rocha, seu marido, Meimei viveu esse período com muita resignação, humildade e paciência.
 
A Desencarnação
Os momentos finais foram muito dolorosos. Seus pulmões não resistiram, apresentando um processo de edema agudo, fazendo com que ela emitisse sangue pela boca. Seus últimos trinta minutos de vida foram de desespero e aflição. Mas, no final deste quadro, com o encerramento da vida física, seu corpo voltou a apresentar a expressão de calma que sempre a caracterizou. Meimei foi enterrada no cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte.
 
Surge Chico Xavier
Aproximadamente cinqüenta dias após a desencarnação da esposa, Arnaldo Rocha, profundamente abatido, acompanhado de seu irmão Orlando, que era espírita, descia a Av. Santos Dumont, em Belo Horizonte, quando avistou o médium Chico Xavier. Arnaldo não era espírita e nunca privara da companhia do médium até aquele momento. Quase dez anos atrás haviam-no apresentado a ele, muito rapidamente. Ele devia ter pouco mais de doze anos. O que aconteceu ali, naquele momento, mudou completamente sua vida. E é ele mesmo quem narra o ocorrido: "Chico olhou-me e disse: 'Ora gente, é o nosso Arnaldo, está triste, magro, cheio de saudades da querida Meimei'... Afagando-me, com a ternura que lhe é própria, foi-me dizendo: 'Deixe-me ver, meu filho, o retrato de nossa Meimei que você guarda na carteira.' E, dessa forma, após olhar a foto que Arnaldo lhe apresentara, Chico lhe disse: '- Nossa querida princesa Meimei quer muito lhe falar!'. E, naquela noite, em uma reunião realizada em casa de amigos espíritas de Belo Horizonte, Meimei deixou sua primeira mensagem psicografada.
 
"Meimei" era um apelido carinhoso que o casal Arnando-Irma passou a usar, após a leitura de um conto chamado "Um Momento em Pequim", de autor americano. Ambos passaram a se tratar dessa forma: "Meu Meimei". E, segundo Arnaldo, Chico não poderia saber disso. (Meimei - expressão chinesa que significa "amor puro").